quarta-feira, 15 de junho de 2011

O inicio

Ao decorrer dos séculos criaturas infernais começaram a reinar; as famílias aristocratas dos vampiros dominaram a maior parte dos mundos que eram quatro, as outras três partes que não conseguiram dominar totalmente eram dominadas pelos wimors, lobisomens, e demônios e somente sobrou uma pequena parte, quase que incontável sob a posse dos humanos, alguns foram escravizados e obrigados a gerar novos humanos para os vampiros. Ao cair da noite no mundo dos humanos denominada de humanit, não havia quase nenhum tipo de movimentação tanto nas ruas quanto dentro das próprias casas, eles viviam trancados talvez pela eternidade...


Até que um dia Viktor o rei dos lobisomens cravou uma batalha Contra os vampiros.


O massacre só acabaria quando o ultimo vampiro fosse morto, já os wimors viviam tranquilamente em suas terras. Após a batalha ser cravada Lorde Calysto pediu para que o levasse uma garota humana, feito o pedido, lhe trouxeram uma jovem bonita; ele a engravidou e mando que ela cuidasse bem da criança, pois seria o último a reinar a terra.


A batalha durou XVII séculos, e quando finalmente acabou não havia mais vampiros e somente um lobisomem havia sobrevivido, Lorde Viktor. Que migrou para a terra dos humanos disfarçado...


Séculos se passaram e a terra desabrochou humanos; cada geração mais inteligentes capazes de coisas absolutamente fora do comum...


Os estudos de certa faculdade estavam a ponto de descobrir realmente que os nossos anciões e seus piores inimigos existiram realmente. Mas um garoto acaba descobrindo solitariamente e que também faz parte dessa longa história de massacres.


Aya: Professor Krigor *Entrando na sala*
Krigor: Entre garoto, entre...
Aya: O senhor me chamou aqui?
Krigor: Sim
Aya: Por quê?
Krigor: Bem você é o único aluno que esta realizando a pesquisa que eu passei, então gostaria de saber como anda!
Aya: A muito bem... Peguei vários livros na biblioteca e meus também
Krigor: Você meu jovem tem grande futuro...
Aya: Ah! Obrigada...
Krigor: Não me agradeça, caro.
Aya: Bem... É... é...Eu tenho que lhe passar ...sabe...esta muito esclarecedor, de certa forma um trabalho completo...
Krigor: Muito me alegro com suas palavras... Mas Fiquei sabendo de uma garota que esta cursando o terceiro ano de historiadora. Ela também fez um trabalho assim... Eu que o passei *Orgulhoso*
Aya: A sim... Mais sabe não tenho vínculos com ninguém, então será bem difícil chegar até ela...
Krigor: Certeza meu jovem?
Aya: Acho que...
Krigor: Procure-a... Ou pelo menos tente e fale comigo amanhã depois da aula... Estarei no meu escritório...
Aya: Sim senhor...
Krigor: Com licença agora meu jovem tenho de ir... Estou atrasado...*Pegando as coisas e saindo da sala, mais deixando um livro cair da bolsa meio aberta*
Aya: Senhor... Se...*Sendo deixado no ‘vácuo’*.


O pegou e sua capa sem nome e com a aparência muito antiga lhe chamara muito a atenção... O abriu e na primeira pagina o ano marcava “VII” apenas...


Aya: O que será que significa esse “VII”? *Para si próprio*Garota... ô.ô  Eu nunca vi nenhuma que se interessasse por vampiros nessa merda...Somente essas garotas fúteis e sem sentido...*Saindo da sala com o livro na mão*


Atravessou a faculdade inteira e como sempre sendo olhado de cantos de olhos por todos os outros alunos dali... E ele sempre sem querer os olhava com o desprezo e rancor a todos... As salas de historiadores era no próximo corredor e eles iriam sair em menos de um minuto...apressou os passos e conseguiu chegar a tempo de ver uma garota quase como ele. Ela estava usando roupas escuras que escondiam as formas de seu corpo cabelos negros assim como suas imensas unhas... Num primeiro olhar aos seus olhos ele pode perceber que eram azuis quase brancos... Quase amor a primeira vista...


Ela o olhou diferentemente como olhava para os demais ali presentes...


Olharam-se juntamente e ele a segurou pelo braço com delicadeza assim que ela passou do seu lado...


Aya: Olá... E perdão pela indelicadeza.
Clare: Olá...*Sem mais nenhuma palavra*.
Aya: O professor Krigor me falou de você *Ainda segurando em seu braço*
Clare: A sim... Será que você poderia me soltar?
Aya: A claro...Perdoe-me!
Clare: Grata pela gentileza meu Lorde... Diga-me seu nome!
Aya: Perdão novamente... Aya... Chamo-me Aya!!!
Clare: Sou Clare... E o prazer é todo seu...


Os dois sorriram juntos... Seus olhos agora transmitiam certa felicidade. Era um perfeito casal estranho para a sociedade que ali estava; odos olhavam enquanto eles caminhavam até a saída da escola...


Aya: Ã porque eu nunca te vi?
Clare: Talvez porque nunca tivesse ido perto da minha sala e saísse mais tarde ou mais cedo que eu ...
Aya: É... Pode ter sido
Clare: Porque será que ele mandou você me procurar? Será que ele pensou que poderíamos ser loucos juntos?
Aya: Como assim loucos?
Clare: Você entendeu muito bem o que eu quis dizer meu caro*Meio irritada*


Ele se calou com uma expressão de como se sentisse sem graça e envergonhado ao mesmo tempo.
Já bem longe da faculdade eles estavam agora perto do shopping da cidade e passou uma garota como eles.


Clare a olhou profundamente, ele ficou meio de canto enquanto ela o fazia.


Aya: Porque olhou tanto para aquela garota?
Clare: Desculpe ser grossa, mais não é da sua conta!
Aya: 0.0 Perdoe-me
Clare: Bem que não se repita essa pergunta
Aya: Ok! Não se repetira...
Clare: Que bom ^^


Continuaram a andar sem mais paradas para olhadas


Eles se separaram quando passaram em frente a uma biblioteca, bem parecia uma bem antiga e provavelmente cheia de tralhas antigas ela entrou de pressa como se já a esperassem, sem despedidas.


Ele seguiu reto para sua casa, pois ainda tinha muitas coisas para serem feitas...


Mais a rua estava interditada bem na entrada da casa...


Aproximou-se às pressas e viu que o ocorrido era na vizinhança e não em sua casa como imaginado...


Aya: O que aconteceu? *Para seu vizinho*
Vizinho: Bem eu acho que mataram uma mulher na casa ali ao lado da mercearia... Daquela senhora isolada...*Ninguém ali sabia seu nome nem o dono da mercearia que era onde todos costumavam comprar coisas para casa quando elas acabavam*.
Aya: Pobre senhora!!!*Lamentando-se*
Vizinho: Disseram que ela morreu com algum tipo de magia negra pois haviam velas acesas e...Deus me perdoe...*Deixando a frase pelo meio*
Aya: E já tiraram ela da casa?
Vizinho: Não sei!!!Você já esta querendo informações demais, não acha?
Aya: Perdoe-me senhor... Somente gostaria de saber... O senhor não se importa não é?
Vizinho: Nenhum pouco...
Aya: Se eu fosse o senhor me importaria... Poderia ter sido com alguém de sua família ou até mesmo com o senhor....
Vizinho: Sai fora seu louco que foi tá jogando praga?*Se afastando com pressa*


Ele tentou entrar em sua casa mais os policiais o barraram e o revistaram...


Policial II: O garoto não tem nada...
Policial I: Mais com essa aparência...*Ironicamente*.
Sargento: O acompanhe até sua residência
Policial 1:Sim senhor


Seguiram


Aya: Tenho essa aparência mais não recebo ordens e não tenho que dizer tudo que me mandam “Sim senhor” *Fechando a porta na cara*


O policial ficou ali parado por alguns segundos com cara de tacho como se concordasse com Aya... Mais seguiu lentamente até o local onde estavam os outros...


Aya: Clare...Que beleza mórbida...*Para si próprio*


Quanto a ela nem pensou mais nele... Na verdade nem o lembrou pelo resto do dia... Estava estudando concentradamente algumas coisas sobre religiões não aceitas pela sociedade em geral...


Livros e mais livros tampavam seu belo rosto pálido mais havia alguém que a conhecia mesmo assim


Vibeke: Olá minha lady ^^
Clare: Vibeke *_____*       *Se levantando num pulo*
Vibeke: Eu estava de passagem por aqui e a vi ^^
Clare: O que fazia?
Vibeke: Eu? Pretendia ler...*Ironicamente*.
Clare: Obvio ¬¬... Mais então o que mais veio fazer?
Vibeke: Ver-lhe... E daqui eu vou tomar algo com o povo quer vir?
Clare: Hum... Que vocabulário é esse? =D Hoje não estou atolada de coisas a fazer... Mais outro dia sim.
Vibeke: Que seja ^^ Já vou indo...Até amanhã *Dando-lhe um beijo*
Clare: A...A...Até


Ficou lá por mais algumas horas até realmente cansar de ler e partir para qualquer lugar longe de casa.


Mais a impaciência falou mais alto e ela foi até o cemitério, um belo cemitério construído há cinco séculos, tão belo e sombrio que as pessoas havia receio de frequentá-lo, mais era onde ela se sentia calma e paciente.


Como um templo a céu aberto com pessoas éticas ao seu redor, pois ali ninguém a julgava e ninguém a olhava com olhos de medo


...


Já Aya estava em casa aguentando o doce sabor da solidão, para muitos ali um ato de loucura, como achavam da pobre senhora que morrera hoje de manhã. Aya olhou para fora da janela e vira o cachorro da senhora, ele estava preso e latia, talvez estivesse com fome ou sede, não havia mais ninguém no local...


Até que em um instante o cão parou de se mover e olhou fixamente para uma sombra que pôde ser vista por Aya bem na frente de tal.


Pensou que fosse coisa de sua imaginação e esfregou os olhos com os punhos, olhou novamente e o cachorro ainda estava paralisado...


Ele primeiro pensou que fosse o sol que estivesse batendo em algum móvel e fazendo sua ilusão de ótica, mais o móvel não se moveria e não passaria pela janela em direção ao local mais escuro...


Ele arregalou os olhos e em um momento achou que literalmente estava louco, mas uma senhora magra e de boa aparência apareceu na janela e o olhou bravamente como se não quisesse que ele a olha-se, se lembrou de que a senhora que havia falecido era com a aparência quase igual à dela, mais era um pouco mais magra, talvez nos últimos meses tivesse engordado um pouco, mas porque ele a estava vendo?


Muitas coisas vieram em sua cabeça, muitos pensamentos, todos ao mesmo tempo, o levaram a uma só idéia, aquela sombra era o fantasma da senhora que morrera logo cego. Ele não hesitou á pensar tal coisa, aliás, acreditara em tal fenômeno.


Saiu apressado para a casa da senhora falecido, e por um instante enquanto caminhava pareceu que algo o observava e pensou [Nossa que dia bizarro esta hoje õ.O].Continuou andando sem mais outras impressões. Chegou vagarosamente até a varanda da casa onde um gato preto estava alojado e dormia calmamente um sono profundo. Hesitou-se por um instante até se decidir definitivamente a tocar a campainha...


Dim... Dom*Soou a campainha*


Nenhum movimento se notou após isso.

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